17 janeiro 2015


bates-te a porta
trazes na boca a sede dos beijos
o desejo estampado no rosto
em nos o tempo não passa
provocamos-nos em desatino mutuo 
dentro do silencio murmúrios
as regras, não tem limite 
tremulas as tuas mãos
que me acariciam o corpo
procuras-me os seios
tacteando o teu dedo devora-me o sexo 
sinto o teu membro rijo
um pulsar que me endoidece 
hirto seguro-o 
quero a prova do seu sentir
vais roçando levemente em meu sexo
um tesão doido que me possui 
em desatino vais mastigando o meu sexo
castigas-me, castigas-te
torturas as nossas vontades contidas
mas em desatino perdes-te
e, em fúria 
fodes-me




6 comentários:

PEQUENOS DELITOS RENOVADOS disse...
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WOLF disse...
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Vicious Project disse...
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Legionário disse...
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Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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