17 julho 2016


quando chegares não me deixes ir,
agarra—me forte se preciso for amarra—me em ti,
mas,
quando chegares não me deixes ir,
não sei se estás perto ou longe ou se já te tive ou tenho sem saber, 
ainda a assim diz—me quem és para mim que queres de mim,
tenho tanto para ti aqui guardado,
tenho a fúria deste corpo do desalinho da tesão por ti,
tenho a ganância do teu sexo em meu,
a vontade de provar—te o sabor do teu fluido, o paladar do teu beijo,
mas,
quando chegares não me deixes ir,
deixa—te ficar em mim...