28 novembro 2016

podia ter-te dito mil palavras,
mas,
os meus olhos contaram-te segredos
quando a tua boca beijou a minha,
quando a tua mão me tocou os seios,
quando tocas-te o meu sexo,
quando o teu dedo me fez controcer,
quando o meu sexo se humedeceu para ti,
mas,
não era de todo o sítio certo,
o espaço estava apertado, curto,
não conseguiria montar-te de jeito,
estava muita gente e, 
o teu corpo não estava a minha mercê,
assim não poderia dar-te o prazer de me sentires,
do teu sexo usufruir do delírio da minha boca,
da minha língua percorrer a luxúria do teu mastro,
mas, 
tocar-te o sexo hirto,
senti-lo escorrer de tesão,
nos meus dedos a prova em meus lábios,
foi loucura,
foi doideira,
faltou, faltou o remate final
da tua estocada fatal,
em entrada triunfal,
onde o teu sexo seria sugado pelo meu,
onde em murmúrios e sussurros,
a explosão de dois corpos seria o pleno êxtase do rebentamento de seres famintos de tesão e luxúria contida...
....sou tua...

27 novembro 2016

não era o dia prefeito
nem tão pouco o momento
mas,
havia a necessidade de conhecer te
já tinha te olhado,
observado o interior dos teus olhos,
numa tela de computador, 
de smartphone,
mas, 
havia necessidade do cheiro, 
do toque do olho por olho, 
algo mexia comigo,
algo me arrepiava o interior dos ossos, 
falamos um pouco,
um pouco para te achar atrevido 
e, te curar as rédeas, 
ainda assim fui conhecer te...
num dia não muito bom de lembranças,
...
bebemos um café,
falamos de filhos, trabalho e outras banalidades,
decidimos caminhar um pouco,
mais um pouco de conversa fiada 
hora foi passando sem darmos conta e, ali estávamos nós conversando
parei para olhar o vazio, o horizonte,
para lembrar aquele dia, aquela data
pousas te o teu rosto no meu ombro,
disseste me algo que não lembro bem como que se estás bem...
respondi te que sim e, sinto um beijo teu com carinho, com mimo...
tiro uma foto...
e, continuamos a caminhar
mais adiante sentas te e sento me a teu colo,
recebo o teu mimo, o teu carinho
pedes me um beijo e, rejeito te
mesmo louca por te o dar
sugeres que encoste o meu em teu nariz ,
prometes que não me beijas,
assim sendo o faço é cumpres o prometido,
ficamos assim momentos,
que a todo o custo fujo receando o beijo,
sempre te pedindo que não o faças e tu aceitando,
sugiro irmos embora é me difícil controlar a vontade, temo ceder, nem sei de que tenho medo mas, tenho...
voltamos a caminhada onde nos deslocamos aos carros, onde me levas ao meu e onde ainda ficamos conversando,
quando de novo sugeres encostar o nariz no meu e após alguns minutos surge o 1° de tantos outros beijos que vieram do teu abraço apertado, do teu corpo já colado no meu, das tuas mãos que me descobrem em esquifes, os desejos aumentam e a minha racionalidade começa a me fazer quebrar e já quase em erupção sugiro que melhor mesmo irmos andando... lançando um balde de água fria como Tu tanto utilizas de expressão...
...mas ficou o desejo, e a vontade de o quero mais, de o quero tudo, de o sou teu de o sou tua...