Apetece-me trincar-te,

Sim trincar-te,

Como quem saboreia,

Uma fruta madura,

De um suco que escorre pela boca,

Perco-me nos pensamentos,

Enquanto o suco escorre pelo pescoço,

Entrelaçando-se nos seios,

Tocas-me com o teu pensamento,

E,

Fixas-te no monitor do PC,

Pensas...

Atrevimento puro o Teu!

E,

Enquanto me lês degustas-me,

Teus pensamentos vagueiam,

Imaginando tudo o que te faço sentir...

...mais uma vez quebro-te,

naquele café que seria um café,

mas o calor no meu corpo era muito,

e,

por baixo da mesa o meu pé sai da sandália,

vou-te massajando o sexo,

sorrindo-te maliciosamente,

sinto-te rijo,

puxas-me a mão e sussurras-me...

...quero-te...

levantas-te pagas a conta,

das-me a mão e levas-me,

sentamos-nos no carro e tocas-me,

aqui não respondo-te,

ligas a chave e arrancas sem destino,

mais a frente paras,

perguntas-me onde quero ir?,

conduz,

simplesmente conduz...

assim o fazes...

entras no auto-estrada sem destino,

ai sim tiro o meu sinto e o teu,

e massajo-te o sexo,

desaperto-te as calças e solto-o,

solto o teu sexo para mim,

olho de encantamento,

relembro que agora é meu,

abocanho-o,

e,

como um calipo gelado,

chupo,

lambo,

moldo-o a minha boca,

vais gemendo,

contorces-te,

e, eu te degustando...

aquela imagem deixa-te louco,

esta boca endoidece-te,

gritas,

não aguento mais...

olho-te com malícia e digo-te...

...vem-te...

...vem-te amor...